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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O CHAFARIZ BELGA - FONTE DE HISTÓRIA

Chafariz Belga
(Praça das Quatro Jornadas - Campos dos Goytacazes (RJ)

  Amigos, não poderia deixar de transcrever para este blog, a excelente matéria de Patrícia Bueno, sobre o Chafariz Belga, publicada no Jornal O Diário em 26 de dezembro de 2013.

FONTE DE HISTÓRIA


  "Em commemoração à descoberta da América, o Sr. Dr. Prefeito inaugurou hontem a fonte monumental offerecida ao municipio pela companhia Syndicate". Foi assim que, em 13 de outubro de 1906, o tradicional jornal Monitor Campista anunciou a inauguração do Chafariz Belga, às cinco e meia da tarde do dia 11 de outubro, em frente à antiga Santa Casa de Misericórdia.

  O relato histórico dá conta de um apresentação, em um coreto na praça, dos músicos da Sociedade Musical Lyra de Apollo, que executaram peças do seu caprichoso repertório, sobretudo o Hino Nacional. "Foi extraordinario o número de famílias percorrendo o novo jardim e examinando a fonte que é de belo efeito", diz o jornal.

  Se em 1906 os campistas ressaltavam o "belo efeito" da fonte - que é uma réplica de um dos 100 chafarizes que o descobridor da América, Cristóvão Colombo, mandou fabricar -, às vésperas de 2014, a história se repete. Na última segunda-feira, a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, inaugurou a restauração do chafariz belga, que surpreendeu o público com suas águas dançantes e sistema de som e iluminação. O trabalho aconteceu em parceria entre a prefeitura local e a concessionária Águas do Paraíba. 

  Uma pesquisa sobre este cartão postal de Campos, que volta com estilo à cena urbana, revela particularidades que fazem dele muito mais do que um simples chafariz de praça. Atualmente, só existem dois desse modelo no mundo: um em Campos e o outro na Europa. Tombado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Municipal (Coppam), o chafariz levou cerca de um ano para ser restaurado, sob a supervisão do arquiteto Rômulo Braga e dos artistas plásticos Rui Soares e José Ramos. As peças históricas vinham se deteriorando com a ação do tempo e por constantes atos de vandalismo.

  De acordo com registros, a fonte foi um presente para a cidade, oferecido pela companhia inglesa Campos Syndicate Ltda. que, em 1905, se tornou "a primeira empresa de fornecimento de água e serviço de esgoto de Campos. O oferecimento do presente foi comunicado ao primeiro Prefeito de Campos, Manoel Rodrigues Peixoto em 24 de julho de 1904.

  Neste mesmo ano veio a autorização para a importação da Bélgica para ser colocado na Praça do Santíssimo Salvador e o então prefeito, Manuel Camillo Ferreira Landim, fez a inauguração do chafariz com salva de 21 tiros. 

  Naquele 11 de outubro de 1906, na cidade que entrou para a história como a primeira da América do Sul a receber a luz elétrica, "lâmpadas encantaram a grande multidão que ali se conservou até depois das 10 horas da noite", conforme narra o historiador Horácio de Souza. 

  Na última segunda-feira, o som das águas trouxe de volta lembranças de um passado distante, antes presentes só em antigas fotografias em preto e branco. Juntos, movimento, cor e luz fizeram com que um passado vivo viesse à tona, como a própria história da cidade refletida na águas.


Chafariz Belga
(Reinauguração em 23/12/2013)


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domingo, 24 de novembro de 2013

LEMBRANÇAS DO PONTAL (ATAFONA - S.J. DA BARRA - RJ)

   Pontal (Atafona - São João da Barra), este lugar me leva de volta ao passado e  proporciona momentos de saudades da minha infância. Tudo começou na década de 50, quando "Seu Pimentel", o meu pai, comprou de um pescador, uma casa de sapê no Pontal. Meu pai desmanchou a casa de sapê e construiu uma outra de alvenaria. Era uma casa pequena, com dois quartos, uma sala, uma cozinha, um banheiro e uma varanda em seu entorno, com vários ganchos em suas diversas colunas, para se apoiar as famosas redes nordestinas e dar um cochilo depois da peixada caprichada que a minha mãe fazia, a Dona Mirota. Ela jamais comprou peixe por lá; éramos amigos e vizinhos dos pescadores, e ela sempre ganhava os peixes. Dona Mirota, era muito respeitada por todos os moradores do Pontal. 
   Era maravilhoso abrir as janelas da sala pela manhã e, a poucos metros de distância, contemplar os patos nadando no mangue e ver pessoas com pequenas varas de pescar, usando como isca bolinhos de farinha, tentando capturar piabas. Também era impossível acordar mais tarde, já que João, dono de um bar que ficava ao lado da Capelinha de Nossa Senhora dos Navegantes, e erguido à sombra de uma enorme amendoeira, mandava ver na radiola, bem alto, as músicas de seu ídolo, o Teixeirinha!



Estrada Campos - Atafona

   Acima e abaixo: A estrada de rodagem de Campos a Atafona ainda era recente em 1927, quando a fotografia foi tirada; entretanto, já existiam jardineiras concorrendo com os trens de passageiros que acompanhavam a rodovia a seu lado, ora paralela a ela, ora cruzando-a. Em suma, como a ferrovia era bem mais antiga ali, a estrada foi construída ao lado de seu leito fazendo-lhe fortíssima concorrência, desde essa época.
   (Fotos da revista Illustração Brasileira, janeiro de 1928, acervo Ralph Mennucci Giesbrecht).

Estrada Campos - Atafona
(1927)

Paulo Vanzolini em Atafona
São João da Barra - RJ

   O saudoso Paulo Vanzolini (em pé, à esquerda, de branco) e amigos durante visita a Atafona, em 1963. Sambista-cientista, Paulo Vanzolini foi grande teórico da biodiversidade, zoólogo e compositor brasileiro, autor de famosas canções como "Ronda", "Volta por Cima" e "Na Boca da Noite". Acredito que este prédio foi o que abrigou o antigo Cassino de Atafona.

Vista aérea parcial do Pontal em Atafona.
São João da Barra - RJ

   Nesta imagem de 1961, pode-se ter uma noção do quanto o mar avançou. Ainda estava erguido o Farol do Pontal, que aparece no alto, à esquerda.


Abaixo imagens extraídas de cenas do filme "Na Boca do Mundo" (1978).

 Capelinha de N. S. dos Navegantes no Pontal.

    A rua que margeava o mangue, o Farol e os bares erguidos no mangue. Dentre eles o Palafita e o do Espanhol.

 Este é um batelão, espécie de barco muito utilizado na travessia Atafona/Convivência.

   Principal rua na parte interna do Pontal. Dava acesso ao posto de gasolina e aos frigoríficos instalados no final do bairro.

O Posto Pontal. Podemos observar que o mar já estava bem próximo.

Farol de Atafona
São João da Barra - RJ

O mar avançava e já estava avisando que iria derrubar o Farol.

Farol de Atafona
São João da Barra - RJ

O Farol agonizava, resistia, mas a batalha já estava perdida. Ia cair, faltava pouco. E aconteceu em 1982.

Camping de Atafona
(1980)
São João da Barra - RJ

Ainda sem as suas casuarinas.

Capelinha de Nossa Senhora dos Navegantes
Pontal (Atafona - São João da Barra - RJ)

   Construída no final dos anos 50, a capelinha de Nossa Senhora dos Navegantes, em 1988, com o avanço do mar, foi destruída.

A Capelinha de Nossa Senhora dos Navegantes e a residência da família Pimentel.
(Pontal - Atafona - São João da Barra - RJ)

  O mar, nesta imagem, já estava chegando perto da capelinha. Uma rua passava entre a capelinha e a casa com varanda que aparece na foto. Esta casa pertencia a minha família. Tínhamos retirado tudo o que havia no seu interior, já que a água do mar, com a maré alta, começava a passear no seu entorno. Dois quarteirões já haviam desaparecido. Nestes quarteirões existiam uma praça, um cais, um posto de gasolina, vários frigoríficos, bares e dezenas de casas.


A Capelinha de Nossa Senhora dos Navegantes
(Pontal - Atafona - São João da Barra - RJ)


   A capelinha aqui ainda resistia ao tempo, porém a residência da minha família já havia sido derrubada pelo mar. Sou eu, este blogueiro, que aparece em pé na duna que se formou, bem no local onde estava erguida a casa da família Pimentel.



A casa.

A saudade existe?
Existe sim. E como existe!
   Depois de demolir a de sapê, nesta foto, detalhes da construção da casa em alvenaria.
  A casa era pequena, mas ficava abarrotada de gente. Vinha parente de tudo quanto é lugar, principalmente os que moravam no Rio de Janeiro. Eu os achava um bando de malucos, já que adoravam pegar um bicho-de-pé, para ficar coçando e depois, na volta, ficar mostrando lá no Rio de Janeiro.
  Nesta época não existia, no Pontal, luz e água encanada. Era tudo no lampião, lamparina ou vela. Água, nas cacimbas ou em bombas manuais. Mesmo com as dificuldades da época, era tudo muito romântico. Muitos pescadores iam lá em casa, para cantar e ficar contando histórias de pescador e do Pontal, sob a luz dos lampiões. Tinha um dublê de pescador e seresteiro. que era o galã do "pedaço", o Nicácio. Ele e o seu violão, animavam as noites praianas.

   Parte da família aí está: este blogueiro (agachado), minha mãe (atrás de mim), uma tia e três dos meus irmãos. Só eu estou aqui para contar esta história, os demais, já não se encontram mais entre nós.




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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

INCÊNDIO NA FEMAC MÓVEIS (23/10/2013)

    
   Na tarde de 23/10/2013, a FEMAC MÓVEIS, tradicional loja de artigos de luxo campista, foi atingida por um incêndio que consumiu todas as suas dependências. Instalada no seu prédio, uma agência do Bradesco também foi destruída. O fogo teria começado no depósito da loja, e, segundo informações colhidas no local com populares, faltou água no início dos combates contra as chamas. 
   O prédio foi isolado, já que corre o risco de desabamento.
   Veja as imagens:



FEMAC
(Foto: Google Maps - 2011)







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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

LICEU DE HUMANIDADES DE CAMPOS - RECORDAÇÕES

FOTOS:
ACERVO DE JOÃO CASTANHO

Curso noturno do Liceu, professores e alunos em 1954.
     Na primeira fila os três do meio, da esquerda para a direita são:  Prof. Castanho, Dr. Décio Creton e Prof. Aldano Sellos de Barros. Na terceira fila à esquerda D. Jacira.

 Professores e funcionários na biblioteca do Liceu, na década de 70.

 Salão nobre do Liceu, com professores do curso noturno na década de 70.

 Salão nobre do Liceu, com professores do curso noturno na década de 70.

Salão nobre do Liceu, com professores do curso noturno na década de 70.

Salão nobre do Liceu com professores do curso noturno na década de 70.

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

SOCIEDADE MUSICAL LYRA DE APOLLO - CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ)


CAMPOS DOS GOYTACAZES EM FOTOS comenta:
     Um dos itens que a Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo de Campos, incluiu num impresso denominado BELEZAS DE CAMPOS, é a Sociedade Musical Lyra de Apollo fundada em 19/05/1870. A Lyra sofreu um incêndio em 1990 e de lá para cá, os seus componentes sempre lutaram para restaurá-la.
     Finalmente, neste ano de 2013, somente com recursos próprios, podemos dizer que tal qual a Fênix que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas, a Lyra de Apollo está renascendo... No dia 15 deste mês, estruturas metálicas foram colocadas para receber a laje e o telhado, com design original. Este para mim, é o maior exemplo de preservação de Campos, sendo realizado por pessoas simples e sem dinheiro do poder público.
     Conheça mais a Lyra, através do músico e pesquisador Fabiano Artiles.









SOCIEDADE MUSICAL LYRA DE APOLLO
Por Fabiano Artiles

FUNDAÇÃO:

     Sua fundação se deu em 19/05/1870, na Rua da Constituição (atual Av. Alberto Torres), nº 39 (onde hoje está situado o “Empada Carioca”). Ao que tudo indica, seus primeiros membros e sócios-fundadores já faziam parte de outras sociedades musicais da época, porém estas sociedades eram pequenas, com repertório voltado à música religiosa (boa parte desses sócios eram membros de Igrejas, como o fundador Manoel Baptista Pereira de Castro). Contudo, a data de 19/05/1870, é apenas uma mera formalidade. Na verdade, a banda já existia antes desta data. A Sociedade Musical Lyra de Apollo surgiu quando esses músicos, membros de outras sociedades musicais, se juntaram e foram às ruas, tocando música, e fazendo uma espécie de “alistamento”, convocando os homens que apareciam pela frente, convocando aqueles que ficaram conhecidos como os “Voluntários da Pátria”, para a Guerra do Paraguai. Assim nasceu a Lyra de Apollo. A fundação, em 19/05/1870, foi também uma forma de se comemorar o triunfo brasileiro na Guerra. (A Guerra terminou em Abril de 1870.) Entre os seus primeiros sócios-fundadores destacam-se: Manoel Baptista Pereira de Castro, Rodolpho Antonio d'Oliveira, Lourenço Antonio Soares, Bernardo Bento Alves, Vicente Lusquinhos Junior e Frederico Leopoldo Itaborahy.

A SEDE:

     Depois de mudar de vários endereços pelo centro da cidade (Rua da Constituição, Rua da Quitanda, Rua Barão do Amazonas...), a Lyra de Apollo encontrou o seu lugar na Praça São Salvador, ao lado da Igreja Matriz, hoje a Catedral do Santíssimo Salvador.  O terreno foi comprado em 1909, tendo iniciado a construção do prédio em 1912, e inaugurado em 1914, com esforço e suor dos próprios membros da sociedade musical, além de doações da própria população campista, que sempre teve uma forte ligação com a banda. Um fato curioso: as ferragens que sustentam o prédio são simplesmente os trilhos que pertenciam a Estação Ferroviária da Leopoldina e as pedras, para o alicerce, do cais do Rio Paraíba do Sul. Em ambos os casos, foram levados às escondidas da polícia, sempre pela noite.A Lyra de Apollo só conseguiu pagar a última parcela pelas obras da sede em 1921. Hoje, em 2013, o prédio começa a ser reconstruído (após um incêndio em Novembro de 1990) graças aos esforços e uma luta quase que diária do Presidente e Maestro da Banda, o Sr. Ricardo de Azevedo. No dia 15/09/2013 foram colocadas as ferragens para a cobertura do prédio.

O presidente e maestro Ricardo de Azevedo e seus companheiros músicos da Lyra de Apollo.

14/09/2013, neste dia, não foi possível a instalação das peças metálicas por detalhes técnicos.

15/09/2013, finalmente as peças metálicas foram colocadas.
(Foto: Fabiano Artiles)

Detalhe da estrutura metálica já instalada, que irá receber a laje e o telhado com o design original.

Um dos cômodos no andar superior em obras, com paredes restauradas.

O músico e pesquisador Fabiano Artiles.


 O blogueiro e historiador João Pimentel, na sacada do Lyra de Apollo.

Sacada da Lyra de Apollo, ao fundo a Praça São Salvador.

A escada original de acesso ao pavimento superior.

     O maestro e presidente da Lyra de Apollo, Ricardo "Coração de Leão" Azevedo, com Fabiano Artiles e João Pimentel

FATOS E CURIOSIDADES:

- A Lyra de Apollo tem como padroeira Nossa Senhora da Glória e suas festas eram realizadas no mês de Agosto, na Igreja da Boa Morte.
- As cores oficiais da Lyra de Apollo são vermelho e amarelo (dourado).
- A Sociedade Musical Lyra de Apollo participou diretamente do movimento abolicionista em Campos dos Goytacazes-RJ, tendo tocado por inúmeras vezes nas conferências abolicionistas, geralmente realizadas no Teatro Empírio ou, às vezes, no Teatro São Salvador. Alguns dos sócios e músicos da Lyra de Apollo faziam parte do grupo de abolicionistas da cidade. A banda tocou nas comemorações da cidade pela assinatura da Lei Áurea.
- Em 14/06/1875 tocou na chegada de Dom Pedro II e da Família Imperial em Campos dos Goitacazes-RJ. Nesta data foi lançada a pedra fundamental da Estação Campos da Estrada de Ferro Carangola.
- Tocou na inauguração do Teatro Trianon, da Usina Santa Cruz, da Biblioteca Municipal de Campos, do então novo prédio dos Correios, na Praça São Salvador, da TV Norte Fluminense e na inauguração do Sandu, em Campos dos Goytacazes-RJ.
- Tocou na visita de Getúlio Vargas a Campos; tocou na campanha presidencial em 1950, para o presidente Eurico Gaspar Dutra; também tocou para o presidente Juscelino Kubitschek no Rio de Janeiro e na chegada de João Goulart, ao Brasil, em 1961, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro;
- Foi a Banda Oficial do Tiro de Guerra, em 1929.
- Estiveram na Lyra de Apollo, tocando e/ou estudando, os sambistas Wilson Baptista (tocou triângulo na banda, ainda garoto) e Delcio Carvalho (estudou música na banda com o maestro Etienne Samary). Dois dos maiores sambistas de todos os tempos do país.
- Sempre esteve entre os primeiros colocados do Encontro Estadual de Bandas, onde podemos destacar: o 2º lugar em 1976 (na Quinta da Boa Vista), o 3º lugar em 1980 (entre 38 bandas), o 1º lugar em 1982 (em Cabo frio), o 1º lugar em 1996 (em São Fidélis) e o 2º lugar em 1997 (em Rio das Ostras).
- A grande rival da Lyra de Apollo em Campos foi a Sociedade Musical Lyra Guarany. Numa rivalidade que se assemelhava muito com as rivalidades entre times de futebol.
- Principais maestros: Manoel Baptista Pereira de Castro, Lourenço Antonio Soares, José Ferraz, Joaquim Barbosa Fiúza, Juca Chagas, Álvaro de Andrade Reis (“Lóquinha”), Etienne Samary e Ricardo de Azevedo.




     *Em 2013 está sendo produzido um Documentário sobre a história da Sociedade Musical Lyra de Apollo, pelo músico e pesquisador Fabiano Artiles (que também prepara um livro sobre a sociedade musical), pela pesquisadora e cantora Simone Pedro, pela jornalista Talita Barros (do site Comum Cultura) e pelo designer Breno Lobato (do site Comum Cultura).



FONTES:

“Recortes da Memória Musical de Campos” de Vicente Marins Rangel Junior; Pesquisa pessoal do músico Fabiano Artiles, com auxílio da pesquisadora Simone Pedro, para a produção do documentário e do livro sobre a história SOCIEDADE MUSICAL  LYRA DE APOLLO.



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) EM FOTOS DE 1948


CAMPOS DOS GOYTACAZES
(1948)
* Fotos de autoria desconhecida

Calçamento da rua Aquidabã
Centro
Campos dos Goytacazes - RJ

 Calçamento da Rua Domingos Viana
Turfe Clube
Campos dos Goytacazes - RJ

 Rua Barão de Carapebus esquina com Rua Álvaro de Barros
Pq. Tarcísio Miranda
Campos dos Goytacazes - RJ

 Rua Espírito Santo
Cajú
Campos dos Goytacazes - RJ

Rua São Bartolomeu
Cajú
Campos dos Goytacazes - RJ


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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ESTÁDIO GODOFREDO CRUZ (CAMPO DO AMERICANO FUTEBOL CLUBE) - CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ


O ESTÁDIO GODOFREDO CRUZ SERÁ DEMOLIDO

    O estádio fundado em 24 de janeiro de 1954, e pertencente ao Americano Futebol Clube, é considerado o terceiro maior estádio do interior do estado do Rio de Janeiro.

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ
(Foto: Google Maps)

   O Estádio Godofredo Cruz em breve será demolido, e ganhará uma nova sede. O estádio do Parque Tamandaré, foi repassado para a empresa IMBEG Engenharia, de Campos. Em troca, o clube receberá uma área de 198 mil metros quadrados a 700 metros do Aeroporto Bartolomeu Lisandro e próximo também da BR-101 (sentido Campos-Vitória). A IMBEG vai construir um novo estádio, com capacidade para oito mil pessoas. Além do novo estádio, que pode receber o nome de Eduardo Augusto Viana da Silva, o "Caixa D´Água", o clube também terá um Centro de Treinamento com três campos de futebol, ginásio, área social e 14 lojas.
     Os detalhes da negociação foram divulgados em uma coletiva para a imprensa no dia 4 de março de 2013. Estiveram presentes o presidente do Americano, César Gama; o presidente do Conselho Deliberativo, Édson Carvalho Rangel; o vice-presidente administrativo, Walter Gonçalves; o vice-presidente jurídico, Djalma Tinoco; e o conselheiro Mário Filho.

     Infelizmente, é mais uma página da história da cidade, que ficará na lembrança e nas imagens registradas em fotos, como estas que deixo postadas aqui no blog.

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

   Este talvez seja um dos últimos momentos em que o funcionário do clube, trabalha aparando o gramado do Parque Tamandaré.

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Estádio Godofredo Cruz (Campo do Americano Futebol Clube)
Campos dos Goytacazes - RJ

Ginásio Esportivo anexo ao Estádio Godofredo Cruz
Campos dos Goytacazes - RJ


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